sábado, 2 de abril de 2011

NEPTUNO


Quem diz que o P de Neptuno não se lê nem pronuncia???

A desvirtuação das palavras, ao serem grosseiramente deturpadas pela ignorância, é a negação duma raiz cultural que está na base de todo o saber. A língua não pode ser deturpada da sua verdade pelo errado falar de gentes incultas e sem instrução. O mau uso da língua pode ser tolerado por indulgência e compaixão para com ignaros, mas não deve ser assumido como regra, sob o risco de adopção da norma do nivelamento pelo reles em detrimento do excelente.

Um povo que desvirtua a sua língua materna não se respeita e vilipendia a sua identidade, uma vez que identidade cultural é o que une e dá sentido a uma nação.

Neptuno vem de Neptunus, deus latino das fontes e dos mares.

9 comentários:

  1. É justamente por desvirtuar a língua que existe essa confusão toda aqui no brasil-sil-sil

    Beijos amor

    ResponderEliminar
  2. Serginho está certo ... aqui fazemos tudo errado e achamos q estamos certos ... OMG!

    Belíssima a ilustração querido ...

    ResponderEliminar
  3. Na verdade, a questão linguística não é estática. Mesmo nós achando errado algumas alterações que as pessoas fazem, tudo isso faz parte das transformações regionais que toda a língua sofre. As vezes agride, mas...

    ResponderEliminar
  4. Concordo com o Lobo, a língua para não estar morta precisa ir se modificando. O que acho absurdo é esse acordo ortográfico em que os devidos povos não foram sequer consultados.
    Gostei desse "sereio"...rsrs
    beijos,

    ResponderEliminar
  5. Falou e disse!

    bjoxxxxxxxxxxxxx querido!

    ResponderEliminar
  6. O mesmo se pode dizer de ESPECTADOR, que -segundo parece - alguém de cabeça iluminada que transformar e ESPETADOR...não sei de quê, só se de quem é assinino por estupidez natural!!

    Boa semana.

    ResponderEliminar
  7. Captei com o 'p' pronunciado como ainda se faz.
    Bj.s

    ResponderEliminar
  8. ManDrag,

    Completamente de acordo com a identidade cultural. E com o «p» de Neptuno. E, também, com a agilidade das línguas. Caso contrário, ainda estaríamos a falar e escrever em latim.

    A minha sugestão vai para que se leia o novo Acordo Ortográfico, antes de nos pronunciarmos sobre a evolução do mesmo.

    Por exemplo, esse «p» de Neptuno vai perdurar em Portugal e Angola, porque o Acordo é muito simples nisso: as consoantes duplas continuam a existir desde que seja usado na fala de cada país. Portanto, as duas versões serão válidas, com e sem «p», dependendo do país que o usa no seu falar quotidiano.

    Também não considero que seja mais ou menos verdadeiro num caso ou em outro.

    Os mais de 500 anos brasileiros dão-lhes direito a identidade linguística própria.

    Há tantos casos assim, nas mais diversas línguas modernas, mesmo as não derivadas do latim.

    Grande abraço, meu querido, adoro ler estes teus rasgos.

    A.

    ResponderEliminar