“Os golfinhos merecem ser tratados como "pessoas" não-humanas, cujos direitos à vida e à liberdade devem ser respeitados, é o que foi dito por cientistas em reunião no Canadá.
Um pequeno grupo de especialistas em filosofia, conservação e comportamento dos golfinhos angariam apoios para uma "Declaração de Direitos dos Cetáceos".
Eles acreditam que os golfinhos - e as suas primas baleias - são suficientemente inteligentes e auto-conscientes para justificar as mesmas considerações éticas dadas aos seres humanos.
Reconhecendo os direitos dos cetáceos significaria o fim da caça às baleias e os cativeiros de golfinhos e baleias, ou a sua utilização como entretenimento.
O movimento é baseado em
anos de pesquisa e tem demonstrado que golfinhos e baleias têm grandes cérebros complexos e um nível semelhante à humana de auto-consciência.
Isto levou os especialistas a concluir que, embora não-humanos, golfinhos e baleias são "pessoas" num sentido filosófico. Isso tem implicações de longo alcance.” in
Entretanto na vetusta e civilizada Europa a barbárie ainda persiste em nome da tradição.
O abominável massacre de baleias-piloto é um costume anual das Ilhas Feroe que, embora façam parte da Coroa Dinamarquesa, possuem enorme autonomia legislativa, pelo que nem a Dinamarca nem a União Europeia têm autoridade para pôr termo à infame chacina.