domingo, 29 de maio de 2011
ISTO É EUROPA
sábado, 28 de maio de 2011
TOMORROW STARTED
Outside of you, it's just tomorrow starting
I've said I'm wrong when I've been right
I've seen times when I've been sure but still I find
I'm just the first that you've take are there reasons everybody pays ?
They never seem to be any use
Don't look back until you've tried with time you endlessly arrive
Outside of use, with just tomorrow starting
See my eyes, tell me I'm not lying
I'm just the first that you take are there reasons everybody pays ?
They never seem to be any use
It's just tomorrow starting
***
Paroles & Musique : Mark HOLLIS
sexta-feira, 27 de maio de 2011
POESIA À LA CARTE
O beijo do toque da mão
Os dedos aflorando a pele
Sentindo o calor do sangue correndo dentro da alma
O chamamento que vem de longe
Num espaço sem tempo
Dum ser que volteia
Na dual unidade
Duma luz sem limite
Agora que já leram o poema, como autor convido-vos a pegarem nos versos e os baralharem, lendo o poema com diferentes sequências dos versos. É a minha proposta de relaxamento para o fim-de-semana.
Beijos para todos!
quinta-feira, 26 de maio de 2011
PEÇO ESCLARECIMENTO
Se nasci num mundo heterossexual, fui educado por heterossexuais, andei em escolas com professores heterossexuais sob um regime definido por princípios heterossexuais e sempre me impuseram modelos heterossexuais sob ameaça de perseguição e aviltamento... porque razão eu sou homossexual???
Já me satura ouvir tanta gente preocupada com o que eu faço com os meus genitais! Não haverá nada mais premente e vital para o bem estar da humanidade??? Não será mais importante resgatar os pobres da miséria e os infelizes da injustiça? Não será mais importante acabar com as guerras e trazer paz ao mundo?
quarta-feira, 25 de maio de 2011
A BESTIALIDADE DUMA JUVENTUDE SEM FREIO
O incentivo da competitividade. A ausência de transmissão de valores e da importância deles para uma sociedade de sucesso (verdadeiro sucesso). A mais completa banalização dos impulsos primários, não explicados e controlados pelos que o deviam fazer: a família e o círculo social mais próximo da criança e do adolescente. O desinteresse de todo o sistema social e de estado pelo investimento numa verdadeira Educação. Vivemos agora na sociedade profetizada por Stanley Kubrick em "A Laranja Mecânica". Apertem os cintos e agarrem-se bem aos assentos pois a viagem vai ser cada vez mais dura!
Apresento-vos uma notícia da SIC sobre mais um triste caso de violência juvenil alardeada nas redes sociais. Peço a vossa atenção para todo o excerto aqui divulgado, pois o mais importante não são as imagens da agressão brutal de duas jovens para com uma colega, mas o debate, oportuno e esclarecedor, com uma pedopsiquiatra e um advogado, comentando o caso na sequência da notícia.
Muito esclarecedor o ponto de vista da pedopsiquiatra Ana de Vasconcelos, que nos brinda com um ponto de vista que foge dos padrões normais da condenação primária sem propostas de reabilitação.
terça-feira, 24 de maio de 2011
A NOTÍCIA DO DIA: POETA NU EM MUSEU
Araripe Coutinho, o poeta nu
A mentalidade tacanha, imposta pela elite criminosa de religiosos fundamentalistas, revela o resultado do seu poder, alcançado pelos efeitos duradouros de milénios duma moralidade hipócrita e obscena. A Arte e a Cultura sempre assustaram e atemorizaram o poder do corrupto sistema social instituído.
Por certo que nas memórias das vetustas paredes do Palácio Olímpio Campos se escondem cenas bem mais imorais e depravadas que as pudicas fotos do poeta nu.
A notícia do dia que tanto escandaliza os pergaminhos imundos do status quo aqui.
E PORQUE NÃO?
Se tanta mulher nua se exibe nesses desfiles de escolas de samba, porque não também um homem no pleno vigor da virilidade? Afinal não é o Carnaval uma festa pagã que celebra a fertilidade e a orgia da explosão de vida anunciando a Primavera próxima? O falo sempre foi um símbolo de fertilidade e felicidade.
Nota: não esquecer que o Carnaval é uma festa de origem pagã dos povos agrícolas do Hemisfério Norte.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
O CHAMAMENTO
Adhan (O Chamamento para a Oração):
Deus é o Maior
Testemunho que não há outra divindade além de Deus
Testemunho que Maomé é o mensageiro de Deus
Vem para a oração
Vem para a salvação
Deus é o maior
Não há outra divindade além de Deus
domingo, 22 de maio de 2011
PREVENÇÃO: DENGUE
sábado, 21 de maio de 2011
E EM PORTUGAL...
sexta-feira, 20 de maio de 2011
A VOZ DO SILÊNCIO
“O segundo Gong deu início ao grande êxodo interplanetário, Gaya... o nosso povo... partiu. Fomos para um quadrante dimensional onde a energia era menos criativa. Estávamos destinados a embarcar na densidade da matéria.
O Inominável Criador enviou-nos um grupo de seis seres destinados a resgatar as consciências mais avançadas deste planeta tão denso. Aqueles que ultrapassam Maya, a grande ilusão, serão de novo transportados para a Origem, onde reina o sentido de unidade total. A esses seres o Inominável chamou Blasted Mechanism, nascidos do som primordial, transformam a energia do espaço abrindo portas de luz de onde podemos ir beber sabedoria e compreender que temos de deixar a matéria para começar simplesmente a Ser.
Contempla! Torna-te a Luz, torna-te o Som. Tu és o teu Mestre e o teu Deus. És TU PRÓPRIO o objecto da tua busca. Rende-te... à VOZ DO SILÊNCIO.”
quinta-feira, 19 de maio de 2011
FAZENDO BONITO
quarta-feira, 18 de maio de 2011
FESTA DE PALAVRAS
The Little Fete
terça-feira, 17 de maio de 2011
A CENA DO DOG E DA PITA
Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver? E entăo disse-lhe:
- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola!
Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod...
É entăo que, ouve, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly memo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoh, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto alí! E tu, tásse? - disse a pita
- Yah! E atăo, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do cara#!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tásaver? A minha cota năo curte dessas cenas e pőe-me de pildra se me cata...
- Dasse, a cota năo tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtiçăo. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!
E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué davanço, tásaver? Manda um toque na porta, a velha 'quem é o camano?' e ele 'ah e tal, e năo sei que, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...', a velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos...
O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim memo á velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo tava bué abichanado memo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?
A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - grita o dog.
- Yo, velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ke é esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tásaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tásaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
-
- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!
E o dog manda-se à pita, naquela memo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, memo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe memo nos cornos. O dog kinou logo alí, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, a malta a gregoriar-se toda!!!
E prontes, já tá...
Fátima Lousão Monteiro.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
CÉU AZUL
domingo, 15 de maio de 2011
JÚLIO E A CIGANITA
Quando eu era criança, ainda vivendo com meus pais e irmãs - logo bem criança mesmo, com menos de 10 anos – minha mãe oferecia-me livros da colecção das Aventuras dos Cinco, da escritora Enid Blyton, como prémio pelos meus bons resultados escolares. Eu adorava a leitura dessas histórias ricas de aventuras ao ar livre, convívio despreocupado entre os 4 adolescentes (Júlio, David, Zé e Ana, o quinto elemento do grupo era o cão Tim) e muitos modelos de comportamento e atitude (como bom virginiando sempre aspirei a assumir uma postura elevada e conveniente), já para não falar das ementas deliciosas profusamente descritas pela autora que nos fazia sentir como se participássemos daqueles manjares, que maioria das vezes não passavam de merendas de pic-nic, compostas de sandes e refrescos.
Uma memória dessas leituras, que guardei para toda a vida, foi um diálogo entre Júlio, o mais velho do grupo e uma personagem ocasional, uma menina cigana com quem partilharam uma aventura no “Os Cinco e a Ciganita” e se resumia apenas nisto:
- Porque cheiram sempre tão bem as tuas mãos? Como se tivessem perfumadas? – perguntava a ciganita, segurando as mãos cuidadas de Júlio entre as suas.
- Porque lavo as mãos com sabonete, para que estejam sempre limpas.
Simples e claro. Entendi e assumi o hábito. Não basta tomar banho para estar limpo; as mãos, como ferramenta fundamental no nosso quotidiano, deverão estar sempre bem limpas e tratadas. É com elas que manipulamos tudo, inclusivamente o que levamos à boca e ingerimos.
sábado, 14 de maio de 2011
SEM EMERGÊNCIAS (reposição)
Chegámos.
De caminho pude ver alguns clarões duma trovoada muito distante. Já era noite. Chovia. Chovia à vários dias, à várias semanas. Uma chuva insistente, aborrecida, que deixa tudo encharcado, os interiores húmidos e afasta o sol, deixando os ânimos propensos à melancólica apatia do tédio.
O nosso destino era o Shopping Guararapes, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, onde iríamos comemorar um aniversário na loja de jogos.
Chegados, apressamo-nos para dentro do grande centro de lojas, não tão somente para fugir da chuva mas devido ao atraso em relação à hora marcada. Ainda entrámos numa loja generalista, para uma última compra e... a luz faltou e a escuridão foi total. Fiquei imóvel onde me encontrava, sem mover um dedo que fosse. Esperei. Rodei a cabeça de olhos bem abertos, mas não encontrei nenhum clarão (por mais ínfimo que fosse) de luz de emergência. Então? As luzes de emergência deveriam ter acendido automaticamente, logo que o geral falhasse. Nada!
Passados uns longos segundos a luz voltou. Depois apagou-se de novo e tornou a acender. Olhei em volta procurando os pontos de luz de emergência nas paredes e colunas da loja. Nenhum!
Compra feita saímos da loja e... a galeria, assim como a maioria das lojas do shopping estavam às escuras! Afinal o estabelecimento de onde acabáramos de sair tinha um gerador próprio, por isso de imediato normalizou a iluminação.
Meio na penumbra, deslocámo-nos pelo shopping procurando a loja onde decorreria a festa. A única iluminação disponível era a claridade oriunda de alguns estabelecimentos que tinham geradores de energia para seu uso próprio. Luzes de emergência nas galerias e átrios, nem uma. Eu procurava ignorar que estava num grande centro comercial, dum aglomerado urbano (Recife) com mais de um milhão e quinhentos mil habitantes.
Oh, saudades...!
NOTA: Esta é uma reposição da publicação anterior, que desapareceu na recente hecatombe do Blogger. Que me desculpem os que haviam comentado e cujos comentários desapareceram também.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
NADA É O QUE FOI
domingo, 8 de maio de 2011
EU, O ANJINHO
Eu tinha 11 anos e mantinha assíduas relações sexuais, de coito completo, com o meu tutor. E querem saber mais?! Fui eu quem sempre o seduziu! Depois da insistência no assédio e de todos os tipos de estratagemas e chantagens ele acabou por ceder e permitir que satisfizéssemos as nossas mais básicas e naturais necessidades de prazer e proximidade afectiva.
Sim, eu era bem jovem, mas perfeitamente ciente do que estava fazendo. Nem ele precisaria de me aconselhar o mais absoluto segredo, pois a minha maior preocupação era se ele manteria o mesmo segredo. O facto da tenra idade era irrelevante para a consciência sexual que eu teria, pois já muito antes (bem mais novo ainda) eu vinha mantendo jogos eróticos com todo o tipo de parceiro que se dispusesse a aventurar-se por campos que a paternalista e machista sociedade vigente e soberana, condenava ferozmente.
Não promovo, não apoio, não fomento a pedofilia. Mas nunca condenarei o meu tutor (nem a sua memória), nem outros que me tenham reconhecido como um ser humano inteligente com desejos e paixões.