sexta-feira, 30 de abril de 2010
O MEDO
É o Nostradamus, os Maias, o 2012, o Dia do Juízo Final... e vai por aí.
É o folclore montado em torno de tudo isso. É o inevitável oportunismo ganancioso de todos os parasitas sociais tentando aproveitar ao máximo os modismos para engordar grosseiros lucros e tirar proveitos de qualquer ordem. Nem que seja à custa dos medos alheios.
E sim, instiga-se o medo para se tirar vantagens.
O discurso tornou-se paranóico. A ideia de fim do mundo com data marcada tomou de assalto o colectivo. Todos seguem a sua rotina normal, viciada, escravizante. Mas lá no fundo um medo silencioso mina a alma e distorce a pacatez dum vida dormente. A perversão do sentimento de coesão colectiva.
Com o auxílio das novas tecnologias de comunicação é fácil espalhar os alarmes e a histeria colectiva, como uma praga viral.
Além de todos os motivos de desânimo e insatisfação, propícios à depressão junta-se agora o pânico do fim do mundo. Como se alguma falta nos fizesse mais um motivo de desconforto neste mundo doentio.
Foto: Rui Dias Monteiro
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3 comentários:
Meu querido , sabes que detesto o folclore e o circo que se armam em torno de determinadas questões.
mas creio firmemente que a Humanidade está em contagem decrescente.
Um bom fim de semana.
o ser humano nunca foi racional
beijos
te amo
Querido, se tudo continuar desse modo, algumas questões nos levam a crer que, em breve, teremos uma "surpresa".
Abraços!
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