quinta-feira, 30 de junho de 2011

MISSED POOR BOY

Na década de setenta do século passado eu extasiava-me com a música dos Emerson, Lake & Palmer. A sua formação em trio era suficiente para produzir boa música e a predominância de teclados era um dos aspectos que mais me atraía.

Descubro depois uns alemães com um estilo semelhante, embora suficientemente distinto para não ser cópia: os Triumvirat. Rendi-me logo na primeira audição do seu “Illusions on a Double Dimple” (1974).
Em seguida foi a vez de “Spartacus” (1975) me cativar. Mas logo se deu a saída do baixista e vocalista Helmut Köellen. Lembro de na ocasião alguns críticos terem afirmado que a sua voz era deficiente, não se enquadrando no som da banda e que teria sido esse o motivo da retirada. Discordei por completo!
Para mim o timbre de Köellen é um dos pontos de referência dos dois álbuns que ele gravou com a banda e que se tornaram os maiores sucessos de sempre dos inconstantes (em termos de formação) Triumvirat.

Köellen não havia abandonado por alguma incompatibilidade com o projecto do trio, mas apenas para enveredar por uma carreira a solo.
A 3 de Maio de 1977, Köellen chegava a casa de carro. Sem ter saído da viatura, nem ter desligado o motor, ficou ali mesmo na garagem, escutando algumas músicas do seu primeiro álbum a solo ("You Won’t See Me"), que se encontrava em fase de produção. Mais tarde foi encontrado morto por intoxicação com monóxido de carbono. Tinha 27 anos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

ONTEM, HOJE E...

O apetrecho que todos esses senhores da imagem ostentam é uma régua de cálculo. Um instrumento utilizado para realizar múltiplos cálculos matemáticos desde o século XVII (foi inventado por um padre em 1638) até à década de 1970, quando as calculadoras electrónicas começaram a ser popularizadas.

A régua de cálculo possibilitava resultados aproximados, mas nesse tempo tudo era mais fiável; as calculadoras electrónicas apresentam cálculos exactos, mas agora tudo é suspeito, nem na própria sombra podemos confiar.

Eu cheguei a ter uma, num estojo de couro. Era instrumento de aquisição obrigatória para as aulas de matemática no ensino secundário. Guardei-a sempre como um tesouro do passado, até que a minha vida deu o maior trambolhão de todos que passei e já nem sei que destino levou, juntamente com todo o meu espólio de memórias materiais.

Quem chegou a trabalhar com uma régua de cálculo, pelo menos na escola? Deixem a vossa resposta nos comentários e depois voltemos para verificar quantos de nós tivemos contacto com este testemunho do passado.

domingo, 26 de junho de 2011

DOMINIVER


Porque hoje é Domingo e aniversário do meu Serginho, uma popularíssima canção portuguesa (Canção do Mar), aqui numa versão (Harem) mais que fantasiada, por Sarah Brightman.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

AS BICHAS NO TRÂNSITO

É no que dá estes feriados juntos a fins de semana. Uns feriadões com grandes engarrafamentos e bichas no trânsito por todo o lado!



sábado, 18 de junho de 2011

ANTÍTESE: E PORQUE NÃO?


E porque não uma proposta diferente para um final de semana diferente? E porque não dar ouvidos a um apelo negado? E porque não deixar passar a vulgaridade frívola e imbecilizante?
Que reine o sentido de humor do sábio!


Esta música pode ser a antítese dos meus gostos musicais, mas por isso mesmo tem quelque chose de je ne sais quoi.


Nota: Pois é! Por enquanto isto não dá mais que banana.

domingo, 12 de junho de 2011

NOSTALGIA (LISBOA I)

Um dos catamarãs que ligam Lisboa (onde eu trabalhava) e Barreiro (onde eu vivia). Todos os dias eu viajava nesses barcos nas minhas deslocações de e para o trabalho.


Arcadas do Terreiro do Paço. Óptimo refúgio para quem foge da chuva fria no Inverno, ou o sol escaldante do Verão.


Ostentando o orgulho da mestria na arte do azulejo, herdade dos nossos pais árabes.


Edifício sede da Câmara Municipal de Lisboa, na Praça do Município, com o pelourinho em frente.


Sede do Banco Totta na Rua do Ouro. Uma nota arquitectónica extravagante no meio da sobriedade imposta da arquitectura pombalina da Baixa de Lisboa.


Rua de Stª Justa. Ao fundo o Elevador do mesmo nome, que muitos acreditam erroneamente ser da autoria de Gustave Eiffel. O projecto, da autoria do engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, em estilo neo-gótico, cuja construção foi iniciada em 1898, foi inaugurado em 1902.


Arco da Bandeira, que liga o Rossio à Rua dos Sapateiros.


Rossio, ou Praça D. Pedro IV (que foi também D. Pedro I, do Brasil).Ao alto as ruínas do Convento do Carmo, testemunho do Grande Terramoto de 1755.


Estação Ferroviária do Rossio, em estilo neo-manuelino, inaugurada em 1890. As plataformas de embarque situam-se no último piso (o mais elevado) da estação, onde desemboca o túnel de via-dupla, com 2613 metros, por onde circulam as composições que chegam e partem.


Edifício Éden, na Praça dos Restauradores. Inaugurado em 1937 como cine-teatro, foi na década de 1990 remodelado para funcionar como apart-hotel.


Edifício do antigo cinema Condes e onde hoje funciona o Hard-Rock Café de Lisboa. Também na Praça dos Restauradores, do lado oposto ao Cinema Éden.


Palácio Foz (originalmente dos Marqueses de Castelo Melhor), do século XVIII, na Praça dos Restauradores.

Nota: As fotos foram tiradas num domingo de manhã, para fugir das multidões e do stress. A cidade ainda parece entorpecida pelo sono e pelo espanto da ausência da trepidante vida urbana. Neste bloco mostro apenas alguns pormenores dos locais por onde passava diariamente a caminho do meu trabalho.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

MÚLTIPLO

DIA DE CAMÕES E DE PORTUGAL




Algumas bandeiras de Portugal desde a sua fundação até à actualidade



DESCULPAS

Como se não bastasse tudo o resto, tenho estado com uma forte crise de espondilose que me inibe a concentração e o ânimo, pelo que fiquei mais ausente que o habitual, destas lides internéticas. O meu pedido de desculpas a todos!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

RAONI CHORA

Raoni Metuktire chora ao saber da decisão do governo brasileiro, liderado por Dilma Rousseff (que afirma que nada deterá os seus planos de desenvolvimento económico), de avançar com a construção da barragem hidroeléctrica de Belo Monte. O desmatamento da Amazónia continua à rédea solta!

A represa submergirá uma área entre 400 a 500 Km², levando ao aniquilamento de toda a vida e cultura autóctone. Em troca o restante da população poderá continuar esbanjando sem critério os recursos energéticos e, como sempre, engordando grosseiramente as fortunas dos dominadores (os grandes empresários).

O Brasil (tal como todas as nações das Américas) é uma invenção imperialista de povos imigrantes e seus descendentes em busca de fortuna e lucro fácil, às custas da depredação de riquezas alheias, expropriando e aniquilando as culturas dos povos indígenas e exterminando todos os resquícios de vida selvagem.