segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

OU HÁ MORAL...

A Srª Hillary Clinton veio afirmar que “está na hora do Sr. Kaddafi sair sem mais violência e sem mais demora”. Muito bem! Apoiado! Esse tirano já provou qual a sua estirpe e os seus propósitos. Mas...

Sim, nestas coisas da política ianque há sempre, não um mas muitos “mas”. Porque não engrossa também a voz, a administração americana, contra a miséria no Haiti? Porque não dá ela também ordem de destituição contra os restantes déspotas das ditaduras carniceiras e esclavagistas africanas? Porque não limita ela as actividades e os interesses criminosos e imperialistas da sua classe empresarial isenta de ética ou de qualquer preceito humanista? Como vai a Secretária de Estado Americana ao Conselho de Direitos Humanos da ONU fazer exigências, apelando para o humanitarismo dos direitos humanos, quando no seu país ainda vigora a pena de morte?

Será que Kaddafi é mais incómodo por a Líbia ter largas reservas de petróleo?

OSCARES

E tudo parou para assistir a mais uma demonstração do imenso narcisismo hollywoodesco. Aquilo não é um festival de cinema! Não passa dum mero desfile de vaidades e auto-promoção duma cultura decadente.

Não entendo como pode ficar meio mundo na expectativa dum eventozinho ianque de trazer por casa. Há tanta coisa boa neste mundo para ver e o pessoal ludibriado com falsos faustos encenados para iludir pacóvios!

E assim se vai disseminando esta criminosa e sub-reptícia cultura da subordinação aos interesses imperialistas estado-unidenses.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

LUAR

INSPIRAÇÃO

O quadro acima é The Fairy Feller's Master-Stroke (exposto na Tate Gallery, Londres), pintado por Richard Dadd (1817/1886) e serviu de inspiração a Freddie Mercury para a composição da música com o mesmo título e que consta do álbum Queen II. Esta canção nunca foi tocada ao vivo.
Nota: Clicando sobre o quadro pode-se apreciá-lo em maior pormenor.
Nota 2: Embora possa parecer cortada, a canção não está. No final ela tem uma coda ao piano servindo de introdução à canção "Nevermore", que lhe seguia no alinhamento do álbum.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

MORRER SÓ


É a solidão... a mais profunda solidão... Não haver ninguém, uma alminha neste mundo que queira saber de nós... isto é absolutamente chocante. Até na morte ninguém lhe ligou nenhuma. "Desapareceu" e pronto... mas estava ali, morta. Era só arrombar a porcaria da porta! E há o pormenor macabro do cão que morreu ali, lentamente, de fome e sede... Chiça!Rui, da Amadora in Público

Não é solidão, é desprezo, é insensibilidade, é desumanização da nossa vivência urbana.

Augusta esteve morta no chão da sua cozinha durante oito anos, até a casa ter sido leiloada pelas finanças, devido à falta de pagamento de dívidas. Junto com ela foi encontrado o seu cão, morto de inanição.

Infelizmente, embora chocante este caso de morte no abandono, não é único e revela com estúpida brutalidade o desmazelo dum Estado que apenas se preocupa com a colheita dos seus impostos; o conformismo dos funcionários das instituições de segurança que se demitem das suas responsabilidades atrás duma burocracia sempre criminosa (os vizinhos, estranhando a ausência da senhora, apelaram para a polícia arrombar a porta, mas esta escusou-se por não possuir um mandato judicial para o fazer); a desumanidade burocrática das instituições de previdência e segurança social, cuja gestão se preocupa mais com estatísticas e regulamentos que com pessoas.

Os vizinhos testemunham que ao longo de um ano a luz da cozinha de Augusta se manteve acesa. Qual alarme surdo perante a indiferença do tal Estado Democrático de Direito escudado na sua sacrossanta burocracia.

Morremos atafulhados na burocracia que nos ensina a insensibilidade da frieza perante o fado alheio.

Ocorre-me que somos um povo que desbravámos um planeta para morrermos sozinhos em casa.

É desta indiferença que fujo!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

APOCALYPSE EPITAPH

Gostaria de sugerir que usem uns minutos do vosso tempo para assistirem ao vídeo Apocalypse Now Epitaph, que se encontra na barra lateral direita do blog. É uma montagem com imagens do filme Apocalypse Now de Coppola usando como banda sonora a canção Epitaph dos King Crimson.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

LEMBRANDO

Lembrando José Afonso
Canto Moço

Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Não soubemos de dor nem mágoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manhã clara

Lá do cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo de uma montanha

Onde o vento cortou amarras
Largaremos p'la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca, brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O CRIMINOSO

Este é Muammar Kaddafi, detentor do trono presidencial da Líbia, que mandou as forças armadas bombardear e disparar sobre o seu próprio povo, que se manifesta pedindo o fim dum regime criminoso e opressor. Esperemos que a ONU e a Comunidade Internacional saibam agir com prontidão e evitar uma escalada assassina por parte deste déspota sem escrúpulos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

CHUVA

Domingo... chove.
Quem gosta de não ter nada que fazer e ficar olhando, pela janela, a chuva caindo lá fora?


Desde sempre a chuva me inspirou um sentimento especial. E desde os meus 16 anos esta música, Rain, dos Uriah Heep, é para mim um hino nos dias de chuva, que traduz esse sentimento.
Nota: Por favor cliquem sobre a imagem para assistirem ao vídeo com imagem completa.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

VIDA DEPOIS DA MORTE

Há vida depois da morte? Invada a área e logo ficará a saber.

Patrão: - Acreditas na vida depois da morte?
Empregado: - Claro que não! Não existem provas disso!
Patrão: - Pois agora existem. Depois de teres saído ontem mais cedo para ir ao funeral do teu tio, ele veio cá à tua procura...

Nota privada: um abraço Orlando

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

HINO PARA UMA GERAÇÃO

Hoje trouxe a ideia do blog da São. Um vídeo dos Deolinda (é o nome da banda e não da vocalista, essa chama-se Ana Bacalhau) que foi eleito como um hino para a presente geração juvenil, que vive anestesiada perante as agruras dum quotidiano ubíquo.
Versos como "Se já tenho tudo, pra quê querer mais?", "Sou da geração 'vou queixar-me para quê?' " ou o emblemático "Que mundo tão parvo/Onde para ser escravo é preciso estudar." reflectem a condição acomodada da presente da juventude europeia e dum modo mais lato de toda a população do Velho Continente, perante a inépcia da sua classe política.

Deolinda - Parva que sou

Música e letra: Pedro da Silva Martins

Sou da geração sem remuneração

e não me incomoda esta condição.

Que parva que  eu sou!

Porque isto está mal e vai continuar,

já é uma sorte eu poder estagiar.

Que parva que eu sou!

E fico a pensar,

Que  mundo tão parvo

onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘casinha dos pais’,

se já tenho tudo, pra quê querer mais?

Que parva que eu sou

Filhos, maridos, estou sempre a adiar

e ainda me falta o carro pagar

Que parva que eu sou!

E fico a pensar,

que mundo tão parvo

onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’

Há alguém bem pior do que eu na TV.

Que parva que eu sou!

Sou da geração ‘eu já não posso mais!’

que esta situação dura há tempo demais

E parva não sou!

E fico a pensar,

que mundo tão parvo

onde para ser escravo é preciso estudar.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

MÍSTICA

Depois de ter-me deliciado com o post do amigo Braccini onde apresentava um clip publicitário duma cerveja japonesa, resolvi mostrar um outro clip de cerveja que também gosto muito (do clip e da cerveja, rsrsrs)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ZAMBEZI

Tão simples assim e tão belo! "Zambezi" por Tinashé tocando um mbira.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

Hoje, por todo o mundo, comemora-se o Dia dos Namorados (excepto no Brasil por razões comerciais que se prendem com a proximidade da data do Carnaval).

Para todos um Feliz Dia dos Namorados!

Especialmente para todos os meus namorados e namoradas! Que tenho muitos e muitas, na internet e fora dela.

Beijos

ALBURRICA (MEMÓRIAS)

Alburrica, no Barreiro, com os seus moinhos de vento e de maré. Também se pode ver a praça de touros que existiu junto à Quinta do Braamcamp, onde hoje se encontra a Escola Secundária Alfredo da Silva.

Dedicado a todos os meus amigos e leitores barreirenses. Especialmente os verdadeiros camarros.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

MEMÓRIAS DE LISBOA (E28)

Turista que visitou Lisboa e não fez uma viagem no eléctrico E28 não completou a sua visita.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

EGIPTO, A REVOLUÇÃO

Mubarak resignou, transferindo para o Conselho Superior Militar os destinos da nação durante o período de transição de regime.
Mais uma vez o povo ergueu a sua voz. O Egipto deu mais uma lição ao mundo e segue em frente.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

VELHOS SÃO OS TRAPOS

Em Northampton, Inglaterra, uma idosa não gostou da ideia de ser testemunha passiva dum assalto a uma joalharia e...

MusicPlaylist
Music Playlist at MixPod.com
As autoridades policiais afirmaram que foram presos quatro dos seis assaltantes.

CÃO DE POLÍTICO VELHO

Uma velha raposa da politica foi para um safari em África e levou o seu velho e fiel rafeiro.

Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta que estava perdido. Vagueando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebeu que um jovem leopardo o vira e caminhava na sua direcção, com a firme intenção de conseguir um bom almoço.

O velho cão pensou depressa (pois os velhos pensam depressa e os políticos astutos ainda mais):

- Oh, oh! Estou mesmo enrascado!

Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão muito perto de si. Em vez de se apavorar mais ainda, o velho cão, ajeitou-se junto do osso mais próximo e começou a roê-lo, virando as costas ao predador, fingindo que não o tinha visto ...

Quando o leopardo estava pronto a dar o salto a fim de o abocanhar, o velho cão exclamou bem alto:

- Este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um terrível arrepio na espinha, suspendeu o ataque, esgueirou-se na direcção das árvores e pensou:

- Caramba! Essa foi por pouco! O velho rafeiro quase me apanhava!...

Um macaco, numa árvore próxima, assistiu à cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira. Em troca de protecção para si, informaria o predador que o cão não havia comido leopardo algum...

E assim apressou-se em direcção ao leopardo. Mas o velho cão viu-o a correr ao encontro do predador em grande velocidade e pensou:

- Aí há marosca...

O macaco logo alcançou o felino, cochichou-lhe o acontecido e fez um acordo com o leopardo. O jovem leopardo ficou furioso por ter sido enganado e disse:

- Ó macaco, sobe para as minhas costas para veres o que vai acontecer àquele cão abusador...

Agora, o velho cão via um leopardo furioso, vindo em sua direcção, com um macaco nas costas e pensou rápido novamente:

- E agora, o que é que eu faço?

Mas em vez de correr (pois sabia que as suas pernas cansadas não o levariam longe...) sentou-se, mais uma vez de costas para os agressores, fazendo de conta que não os via... Quando estavam suficientemente perto para ouvi-lo, o velho cão disse:

- Mas onde é que anda o sacana daquele macaco? Estou a morrer de fome!... Disse que me traria outro leopardo e até agora nada!...



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

SUDÃO DO SUL

O ditador Omar Hassan Al-Bashir, Presidente do Sudão, reconheceu a vontade popular de separação das duas nações: “Anunciamos ao mundo a nossa aceitação e respeito pela escolha da população do Sul”.

Com 98,83% dos votos os sudaneses responderam "independência" no referendo promovido para pôr termo à guerra civil e opressão.

O novo país, ainda sem designação oficial, terá a proclamação da sua independência a 9 de Julho.

A África move-se num novo despertar.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

REVOLUÇÃO XXI

Mudam-se os tempos, mudam-se os modos. Este processo revolucionário egípcio tem apresentado muitas pistas para reflexão. Uma delas é a utilização das novas tecnologias de informação e o conhecimento de como a imagem pode ser fundamental. Tanto a imagem fotográfica, quanto a imagem comportamental.

Os manifestantes anti-regime, tentam manter a sua sublevação num perfil de protesto ordeiro. O seu esforço em manter as manifestações dentro dos padrões de civilidade que a opinião pública internacional espera e aprecia, tem sido evidente. A sua capacidade de apelo e direcção das multidões tem sido notória, demonstrando uma lição muito bem aprendida com vários exemplos do passado. Saber condenar os comportamentos dos tiranos, sem deixar rasto de comportamentos condenáveis.

A exibição de cartazes numa língua internacional (inglês) mostra o quão conscientes estão de que a opinião e solidariedade global poderão fazer a diferença para o sucesso da sua iniciativa. Dando uma imagem de habilitados a uma democracia lavadinha podem angariar a simpatia e apoio de governantes estrangeiros e diplomatas que farão o seu papel de pressionadores, fiscalizados pelas suas respectivas opiniões públicas nacionais.

Mas também muito do que se tem visto é possível devido ao profundo espírito comunitário que anima esses povos, em contraste com o perfil individualista e egocêntrico da nossa cultura ocidental. À muito que perdemos o sentido comunitário e vivemos numa obsessão de auto-satisfação. Talvez resida aí a completa apatia das populações europeias perante os processos eleitorais, que se testemunha em elevadíssimas taxas de abstenção. Quem vemos nós mais frequentemente nos movimentos populares de contestação na Europa? Emigrantes vindos do norte de África. Os europeus e outros povos ocidentalizados, acomodados nos seus ideais de classe média desencantada ficam nas suas poltronas frente ao televisor assistindo com enfado, enquanto esperam mais um talk-show mundano, um desafio futebolístico, ou essas infindáveis telenovelas anestesiadoras e viciantes. Não é desinteresse, é uma apatia dormente e patológica.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

REFLECTINDO NO CAIRO

Todos queremos o regresso à normalidade nas ruas do Cairo e de modo geral por todo o Egipto, mas a população que nas ruas se mantém firme, para que a sua vontade seja respeitada e atendida, sabe que regimes totalitários não são de confiar. Então à que resistir!

Não nos podemos imbuir do habitual paternalismo ocidental, querendo ditar os destinos de outros povos e nações. “Temo que se instale um governo religioso radical no Egipto, pois isso não seria bom para o povo” é uma afirmação comum. Achar que sabemos melhor o que seria bom para eles é apenas a manutenção duma mentalidade colonialista, tão usual na douta civilidade europeia. Sempre ouvi dizer que cada um sabe de si. Cabe ao povo egípcio decidir sobre o seu destino. Mesmo não crendo que o que motivou este levantamento (dinamizado por gente de variadas ideologias e estatutos) fosse a vontade de trocar uma ditadura por outra, se tal viesse a acontecer só teríamos de respeitar a vontade dos egípcios.

Toda a responsabilidade sobre os lamentáveis confrontos nas ruas do Cairo recai sobre Mubarak e a sua obsessão pelo poder. Quanto mais tempo demorar a retirar-se mais caos provocará; e nem precisará instigar os seus capangas contra os manifestantes, como tem estado a fazer.

Uma multidão é terreno fértil para a instalação do caos. Outra coisa não será de esperar, senão desordem, da manutenção duma turba exaltada à solta pelas ruas. E a responsabilidade será sempre das autoridades, que neste caso se aproveitam desse conhecimento para atingir os seus propósitos.

Vazios de poder são sempre muito perniciosos. Um governante, que queira preservar bom nome para a história, deverá cuidar para que a transição do seu mandato se faça de modo pacífico e a contento de todos. Sim é possível contentar todos, desde que não sejamos radicais nas escolhas. O povo não é estúpido e os egípcios já demonstraram bem a sua lucidez e presença de espírito.

Depois do sucedido na Tunísia e agora no Egipto, por todo o mundo de influência árabe governos opressores tomam medidas para evitar o desagrado das populações. Assim, até já o governo da escaldante Argélia já anunciou a liberalização de manifestações organizadas de protesto. Não será muito, alguns poderão argumentar que isso não é nada, mas denota que a lição está a ser entendida. Esperemos que a aprendam.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A PEÇA DO PUZZLE

O Orlando compartilhou comigo e eu quero compartilhar convosco, pois é sempre bom ouvir quem sabe falar e quem tem algo de bom a dizer. São apenas 10 minutos do vosso tempo (ok, são quase 11 minutos e meio) mas acredito que no fim os darão por muito bem empregues. Assistam então o vídeo.

FESTIM DE DITADOR

Satisfeito, senhor Mubarak? Era isto que tu querias, não era?
Disseste o que todos sabíamos que irias dizer, o típico discurso demagógico de ditador para atiçar facções contra facções e assim teres um pretexto de reprimires os que buscam a liberdade e um sistema justo.

Nos dias presentes todos temos acesso a informação na hora e com imagens ao vivo. O povo já não tem desculpa para permanecer submisso a tudo o que políticos sórdidos lhe queiram impor.

Fora Mubarak!

Fora todos os Mubaraks!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DIA DO REGICÍDIO

1 de Fevereiro de 1908, D. Carlos de Portugal e o Príncipe Herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados no Terreiro do Paço.

O DIA DA IRA SÍRIA

E as revoluções via internet sucedem-se. Nas redes sociais já circulam convocatórias apelando para o “Dia da Síria”. Mesmo sendo o Facebook proibido na Síria, foi criado um perfil apelando para o levantamento popular:

http://www.facebook.com/Syrian.Revolution#!/Syrian.Revolution?v=wall

"Depois das orações de sexta-feira, 4 de Fevereiro, será o primeiro dia da ira para o orgulhoso povo sírio. Desobediência civil total em todas as cidades. Todas!"

Os apelos também correm pelo Twitter.

TAHRIR - LIBERDADE

(foto Reuters)

2 milhões na Praça Tahrir, Cairo.

Milícias populares, movidos por exemplar espírito comunitário e cívico, policiam bairros para garantir a segurança de pessoas e bens. Organizam piquetes para controlar os manifestantes que se dirijam para a praça, revistando toda a gente na tentativa de evitar que algo que possa ser usado como arma circule entre a multidão.

Militares prometem não abrir fogo sobre os manifestantes, em prol da liberdade de expressão.

A população diz:

“Somos todos egípcios!” (mostrando a diversidade ideológica e religiosa de todos os que se manifestam)

“Mudanças de gabinete? Não bastam e chegam tarde demais.”

“Sexta-feira, o “dia da saída”.”

BON APPETIT!


Não sou amante de frutas cristalizadas. Não as trago simples. Mas adoro panettone, com elas os caracóis ficam mais deliciosos e sem elas o bolo-rei seria intragável.