quinta-feira, 28 de abril de 2011

# EU SOU GAY

Campanha (ou Projecto) "#Eu Sou Gay". Basta de homofobia e crimes de intolerância e ódio!

ALIENANDO

As imagens dizem tudo.

Nota: Sugiro que façam click sobre o título do vídeo na imagem para abrirem directamente no Youtube e assim assistirem com écran completo. Obrigado pela compreensão!

terça-feira, 26 de abril de 2011

NÓS, EM DEPRESSÃO

A depressão é uma doença! Não é um estado frívolo de afectação de humor.

O amigo que não me responde, como se não me reconhecesse, como se não me visse, como se eu não existisse. O quarto que se fecha hermético em muros inquebráveis, aprisionando-me a mim e aos medos e incompreensões que habitam em mim e comigo convivem.

A tentativa desesperada de deixar um rasto, uma prova, da intolerância e incompreensão dos outros, que riem e ignoram ostensivamente o drama de quem não consegue a voz de se fazer ouvir; porque da fala nada sai e aos ouvidos nada chega. A prova de que existo, a prova de que luto, a prova de que estou aqui, com vontade de viver, com vontade de ganhar o espaço e o tempo que me são devidos. A prova de que não desisto da vida, embora seja o ímpeto mais fiel e presente e premente no meu íntimo, o de que ela cesse logo e com o seu fim todo o tormento que é cada ínfimo momento duma existência de horrores internos.

A luta desesperada que é manter viva a prova do atentado que a coarctação do meu direito à cura é. Eu quero me tratar! Eu quero me curar! Eu quero libertar-me das grilhetas infames que me privam do mais básico e divino direito de me viver a mim e à minha vida em pleno! Eu quero ser eu! Quero o pleno usufruto da minha vida e da minha pessoa, sem limites, sem fobias, sem fúrias!

É o caso da frieza e frivolidade de alguns “médicos” que me acusam de ser um dependente de fármacos e querer levar a vida me iludindo com medicamentos quando, na sua criminosa ignorância, bastaria eu sair de casa e dar uns passeiozinhos para ficar curado.

Estou cansado!

Não é uma questão de tomar um medicamento ou não. É toda uma vida perdida! Uma vida perdida para a falta de ânimo, para a completa ausência de motivação e mobilização, mesmo para encetar e concluir as mais insignificantes tarefas do quotidiano.

Mesmo coisas tão simples se tornam, ridiculamente, imensos desafios de vida, como, por exemplo, o simples facto de sair do quarto e atravessar a casa para ir lavar o rosto pela manhã, tendo de enfrentar os restantes membros da família, é uma prova de vida e coragem. Sim, enfrentar, pois o simples facto de me apresentar perante alguém é um acto de desafio a todas as fobias que roem o ânimo, a alma, continuada e implacavelmente, sem tréguas. O banal acto de atender um telefonema é uma épica luta travada entre esconjuros e imprecações, resistindo a ganas colossais de reduzir o pequeno aparelho a cacos e pó.

Acham que isto é viver? E depois ainda me vêm dizer: sai de casa e vai dar uma volta. Como se a intenção de enfrentar a rua (E TODO O MUNDO LÁ FORA) não fosse o maior dos tormentos!!! Se até para sair do quarto eu tenho de me pontapear e atirar porta fora... como se faz a uma nojeira abjecta!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

BOUREE NO ESPAÇO


No passado dia 12 deste mês de Abril, comemoramos aqui o voo espacial do primeiro homem a sair no espaço, Yuri Gagarin. A data também foi comemorada por um singular evento musical, um dueto entre a austronauta Catherine Coleman, em órbita na Estação Internacional e o músico Ian Anderson, líder dos Jethro Tull, com os pés bem assentes na Terra, como nós.

OS CRAVOS DE ABRIL


Revolução é um processo social e político que poderá ter um início mas nunca deverá conhecer um fim.







domingo, 24 de abril de 2011

APÓS JEJUM

Tábua de queijos e carnes frias

Bolo Floresta Negra

Terminada que foi a semana das cruzes e suplícios, vamos iniciar novo ciclo com algo mais ameno e retemperador. Passeando pela Wikipédia encontrei dois apelativos exemplos da culinária alemã. Bon apetit!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MÃE TERRA

Mais uma convenção; o Dia da Terra. Assim seja! Pelo menos dá para escutar Within Temptation.

GETHSEMANE

Grande foi a abnegação e fidelidade de Judas, pois entregou aquele que mais amava para o cumprimento do Plano Divino, arcando assim com a responsabilidade da culpa para todo o sempre. Isso é a suprema prova de devoção!

Dedicatória: Dedico o vídeo acima ao meu amigo Jorge, o Oyaa.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

DIRIGINDO O CEGO

"Silence" (tradução) Delerium

Solta-me

Testemunha-me

Estou de fora

Dá-me paz

O paraíso guarda um sentido maravilhoso

E eu quis acreditar que o poderia alcançar quando o furor em mim diminuísse

A paixão asfixia a flor

Até ela não chorar mais

Apossando-se de toda a beleza

Ainda faminta por mais

O paraíso guarda um sentido maravilhoso e eu quis acreditar que poderia alcançar quando o furor em mim diminuísse

Nessa onda branca

Eu me afundo

Nesse silêncio

Nessa onda branca

Nesse silêncio

Eu acredito

Eu não posso evitar essa nostalgia

Me conforte

Eu não posso segurar tudo isso

Se você não me deixar

O paraíso guarda um sentido maravilhoso e eu quis acreditar que poderia alcançar quando o furor em mim diminuísse

Nessa onda branca

Eu me afundo

Nesse silêncio

Nessa onda branca

Nesse silêncio

Eu acredito

Eu vi-te nessa onda branca estavas silencioso

Estás respirando nesta onda

Eu estou livre

A ENTREGA

Entrego o meu peito à dor; eu sou a paixão!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

DOR

A dor... que seja dor tamanha, que redima meus paraísos em sofrimento e êxtases! Ámen!

A dor sempre fascinou a alma humana. Encanta e atrai, como qualquer outro desejo proibido pelas puritanas mentes dogmáticas, que perversamente se alimentam do mal-estar alheio, mais que do próprio, fazendo da amargura que semeiam nas existências vizinhas um prado viçoso para a sua luxúria perversa. Graças a Deus!

A guerra, a fome, a miséria... o fascínio da esquálida condição de submissos dum penar sem fim, sem trégua, sem redenção. Graças a Deus!

As dores nem menores, nem maiores, as dores que conduzem o condenado ao cadafalso, na promessa duma libertação pungente no máximo tormento: o martírio. Porque todo o condenado é um mártir; porque todo o condenado é um santo. Graças a Deus!

O deleite da dor, que devassa e viola todos os recantos secretos duma alma fugidia, mas exposta; todas o são. A lascívia da tortura, no romantismo perverso daqueles que se engodam de si, por uma causa demente e beata duma libido criminosa, na exposição vulnerável. Graças a Deus!

Por amor... com muito amor...



De Adélia Prado, “Bendito”

"Louvado sejas Deus meu Senhor,

porque o meu coração está cortado à lâmina,

mas sorrio no espelho ao que,

à revelia de tudo, se promete.

Porque sou desgraçado

como um homem tangido para a forca,

mas me lembro de uma noite na roça,

o luar nos legumes e um grilo,

minha sombra na parede.

Louvado sejas, porque eu quero pecar

contra o afinal sítio aprazível dos mortos,

violar as tumbas com o arranhão das unhas,

mas vejo Tua cabeça pendida

e escuto o galo cantar

três vezes em meu socorro.

Louvado sejas porque a vida é horrível,

porque mais é o tempo que eu passo recolhendo despojos,

– velho ao fim da guerra como uma cabra –

mas limpo os olhos e o muco do meu nariz,

por um canteiro de grama.

Louvados sejas porque eu quero morrer,

mas tenho medo e insisto em esperar o prometido.

Uma vez, quando eu era menino, abri a porta de noite,

a horta estava branca de luar

e acreditei sem nenhum sofrimento.

Louvado sejas!"


Notas: A foto retirei do blog do Diogo Didier "Ser Feliz É Ser Livre" e o poema do blog "Ser e Conhecer"

sexta-feira, 15 de abril de 2011

LAMENTO II (AS DESCULPAS)

Venho apresentar as minhas desculpas pelas dificuldades que alguns de vós encontraram ao tentarem visionar o vídeo que anteriormente publiquei no post "Lamento". Na verdade aquele em torno do qual construí o artigo foi removido do servidor de internet, pelo que se perdeu toda a expontaneidade conseguida pela leitura das imagens desse vídeo.
Tentando reparar essa falha venho aqui deixar a letra da canção, enviada com voluntarioso carinho pelo meu amigo Orlando.
"Tell me why..."
In my dreams children sing
A song of love for every boy and girl
The sky is blue the fields are green
And laughter is the language of the world
Then I wake and all I see is a world full of people in need

Tell me why, does it have to be like this
Tell me why, is there something I have missed
Tell me why, I don't understand
When somebody needs somebody
We don't give a helping hand
Tell me why

Every day I ask myself what I have to do to be a man
Do I have to stand and fight
To prove to everybody who I am
Is that what my life is for
To waste in a world full of war

Tell me why, does it have to be like this
Tell me why, is there something I have missed
Tell me why, I don't understand
When somebody needs somebody
We don't give a helping hand
Tell me why
Tell me why
Tell me why
Just tell me why

Tell me why, does it have to be like this
Tell me why, is there something I have missed
Tell me why, I don't understand
When somebody needs somebody
We don't give a helping hand
Tell me why
Tell me why
Tell me why
Just tell me why

Why why, do the tiders run
Why why, do we shoot the gun
Why why, do we never learn
Can someone tell us why we cannot just be friends
Why Why.

Tradução:
"Digam-me Porquê..."
Em meu sonhos, crianças cantam
Uma canção de amor para cada menino e menina
O céu é azul os campos são verdes

E o riso é a linguagem do mundo
Então eu acordo e tudo o que vejo é um mundo cheio de pessoas necessitadas

Digam-me porquê, isto tem que ser assim?
Digam-me porquê, há algo que me escapou?
Digam-me porquê, eu não entendo
Quando alguém precisa de alguém
Nós não damos uma mãozinha de ajuda
Digam-me porquê

Todos os dias eu me pergunto o que tenho de fazer para ser um homem
Tenho que ficar e lutar
Para provar a todos quem eu sou?
É para isso que minha vida serve?
Para me resignar num mundo cheio de guerra?
Digam-me porquê, tenho de ser assim?
Digam-me porquê, há algo que me escapou?
Digam-me porquê, eu não entendo
Quando alguém precisa de alguém
Nós não damos uma mãozinha de ajuda
Digam-me porquê
Digam-me porquê
Digam-me porquê
Digam-me apenas porquê

Porquê porquê, as más notícias correm
Porquê porquê, vamos disparar a arma?
Porquê porquê, será que nunca aprendemos?
Alguém nos pode dizer porque não podemos ser amigos?
Porquê? Porquê?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O BEIJO

Consta ser hoje o Dia Do Beijo. Ora, como não queremos ficar de fora de mais uma comemoração... beijemo-nos!

terça-feira, 12 de abril de 2011

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ARANHAS NAS ÁRVORES


Evento: Inundações em Sindh, Paquistão.

Facto: Milhões de aranhas sobem às árvores fugindo das águas. Devido ao longo período de tempo que as águas levaram a baixar, inúmeras árvores ficaram envoltas em teias de aranha.

Resultado: As populações relataram que a população de mosquitos diminuiu. Embora a imensidão de água estagnada fosse uma ameaça à saúde, o risco de surtos de malária e outras epidemias foi diminuído por os mosquitos ficarem aprisionados nas teias de aranha das árvores.

domingo, 10 de abril de 2011

GIGANTE

Terá a existência insondáveis mistérios, avassaladores perante a nossa pequenez?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O ADEUS


Em lamento pelas 13 jovens vidas perdidas, que encontrem a paz no alerta que foi o seu sacrifício.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

O TROGLODITA

Por vezes perguntam-me se eu não gosto do Brasil. Eu gosto do Brasil, gosto do território e da natureza, gosto dos brasileiros e das suas qualidades. Mas não posso deixar de apontar o que vejo de errado em certas pessoas e em certas circunstâncias. E isso independentemente de ser aqui, na China ou nas Plêiades. Hoje, por exemplo, venho me lamentar da minha infelicidade em ter que conviver paredes meias com um troglodita que nem nas selvas mais inóspitas e bárbaras se encontram, senão entre humanos alarves e de deficiente moral, para já não falar na completa ausência de ética.

A besta, assistindo um jogo de futebol pela TV, berra loucamente num segundo andar dum prédio de condomínio de seis fogos, como se estivesse no meio duma claque num estádio com cem mil espectadores! Não, não estou a exagerar! Eu estou no piso térreo, de fones nos ouvidos, escutando rock em alto som e oiço os berros do demente, que nem um tresloucado num sanatório mental consegue berrar tão alto. E não me refiro a um grito ou outro de entusiasmo do festejo dum golo pela sua equipa de coração. Nada disso. A criatura berra loucamente desde o início ao fim do jogo.

Xiça! E depois ainda querem que eu não diga que num pais civilizado tal não seria permitido?! Ah, meus caros! Não sei que tem esta vizinhança nas veias, mas na minha terra já todos teriam telefonado para a polícia, para que viessem admoestar o desgraçado que se não sabe viver entre civilizados vá morar no deserto, pois na selva ainda espantaria toda a fauna selvagem. Não me venham dizer que “é a liberdade de expressão”! Isto não é liberdade de expressão coisa nenhuma. Isto é alarvidade e baixaria em níveis repugnantes. Isto é o mais completo desprezo e desrespeito pela tranquilidade alheia. Isto é a maior demonstração de má-vizinhança. Isto apenas demonstra um egoísmo atroz.

E este miserável é pai de duas crianças, que reconheço trata com esmero e carinho, pelo menos do que é possível observar durante as entradas e saídas do prédio. Que educação dará esta triste alma a essas crianças? Que exemplos de cidadania e boa vizinhança? Que bons modos de sociabilização irão aprender essas crianças com um pai que entra e sai do prédio aos gritos e sem dar um bom dia ou uma boa tarde para quem se cruze com ele nos acessos? Mas enfim, não deixa de se persignar cada vez que sai à rua; e tudo em nome de Cristo. O nome de Cristo serve mesmo para cobrir tudo. Pobre desgraçado que tão mau uso fizeram do teu legado!

Minha gente! Há uma coisa que é essencial aprender para se viver em cidadania; chama-se qualidade de vida. E qualidade de vida depende de uma boa e selecta Educação.

Eu amo o Brasil e sim amo os brasileiros, mas lamento que alguns poucos sejam tão reles que consigam estragar por completo a paz e tranquilidade que todos os outros gostariam de conhecer e viver.