Descubro depois uns alemães com um estilo semelhante, embora suficientemente distinto para não ser cópia: os Triumvirat. Rendi-me logo na primeira audição do seu “Illusions on a Double Dimple” (1974).
Em seguida foi a vez de “Spartacus” (1975) me cativar. Mas logo se deu a saída do baixista e vocalista Helmut Köellen. Lembro de na ocasião alguns críticos terem afirmado que a sua voz era deficiente, não se enquadrando no som da banda e que teria sido esse o motivo da retirada. Discordei por completo!
Para mim o timbre de Köellen é um dos pontos de referência dos dois álbuns que ele gravou com a banda e que se tornaram os maiores sucessos de sempre dos inconstantes (em termos de formação) Triumvirat.
Köellen não havia abandonado por alguma incompatibilidade com o projecto do trio, mas apenas para enveredar por uma carreira a solo.
A 3 de Maio de 1977, Köellen chegava a casa de carro. Sem ter saído da viatura, nem ter desligado o motor, ficou ali mesmo na garagem, escutando algumas músicas do seu primeiro álbum a solo ("You Won’t See Me"), que se encontrava em fase de produção. Mais tarde foi encontrado morto por intoxicação com monóxido de carbono. Tinha 27 anos.
7 comentários:
OI Man Drag, uau! Que estória hein? Macabra....Gostei de saber, não conhecia....beijos,
Não conhecia essa estória. Gostei muito do som.
Bjux
Também não sabia dessa história nem conhecia o Köellen.
Me lembrou o Pink Floid.
Bjoks.
Que trágico e triste :(
adorava EL & Palmer ...
brilhante resgate ...
morreu cedo demais mas deixou um legado maravilhoso!
Coitado! Nem sentiu que estava morrendo ali fechado na garagem, que história, hein!
Bem, dessas bandas que falou só me lembro bem dos Emerson, Lake & Palmer porque meus irmãos eram super fãs.
beijinhos cariocas
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