Quem diz que o P de Neptuno não se lê nem pronuncia???
A desvirtuação das palavras, ao serem grosseiramente deturpadas pela ignorância, é a negação duma raiz cultural que está na base de todo o saber. A língua não pode ser deturpada da sua verdade pelo errado falar de gentes incultas e sem instrução. O mau uso da língua pode ser tolerado por indulgência e compaixão para com ignaros, mas não deve ser assumido como regra, sob o risco de adopção da norma do nivelamento pelo reles em detrimento do excelente.
Um povo que desvirtua a sua língua materna não se respeita e vilipendia a sua identidade, uma vez que identidade cultural é o que une e dá sentido a uma nação.
Neptuno vem de Neptunus, deus latino das fontes e dos mares.
9 comentários:
É justamente por desvirtuar a língua que existe essa confusão toda aqui no brasil-sil-sil
Beijos amor
Serginho está certo ... aqui fazemos tudo errado e achamos q estamos certos ... OMG!
Belíssima a ilustração querido ...
Na verdade, a questão linguística não é estática. Mesmo nós achando errado algumas alterações que as pessoas fazem, tudo isso faz parte das transformações regionais que toda a língua sofre. As vezes agride, mas...
Concordo com o Lobo, a língua para não estar morta precisa ir se modificando. O que acho absurdo é esse acordo ortográfico em que os devidos povos não foram sequer consultados.
Gostei desse "sereio"...rsrs
beijos,
Falou e disse!
bjoxxxxxxxxxxxxx querido!
O mesmo se pode dizer de ESPECTADOR, que -segundo parece - alguém de cabeça iluminada que transformar e ESPETADOR...não sei de quê, só se de quem é assinino por estupidez natural!!
Boa semana.
Captei com o 'p' pronunciado como ainda se faz.
Bj.s
Que massa esta imagem!
adorei!
bjs
ManDrag,
Completamente de acordo com a identidade cultural. E com o «p» de Neptuno. E, também, com a agilidade das línguas. Caso contrário, ainda estaríamos a falar e escrever em latim.
A minha sugestão vai para que se leia o novo Acordo Ortográfico, antes de nos pronunciarmos sobre a evolução do mesmo.
Por exemplo, esse «p» de Neptuno vai perdurar em Portugal e Angola, porque o Acordo é muito simples nisso: as consoantes duplas continuam a existir desde que seja usado na fala de cada país. Portanto, as duas versões serão válidas, com e sem «p», dependendo do país que o usa no seu falar quotidiano.
Também não considero que seja mais ou menos verdadeiro num caso ou em outro.
Os mais de 500 anos brasileiros dão-lhes direito a identidade linguística própria.
Há tantos casos assim, nas mais diversas línguas modernas, mesmo as não derivadas do latim.
Grande abraço, meu querido, adoro ler estes teus rasgos.
A.
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