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Costumava sentar-me na muralha, olhando o mar. Olhando o vai-vem das ondas. Embalado pelo ritmo compassado do marulhar e da espuma nas cristas que corriam em busca do areal.
Quedava-me olhando o tempo... o passado definhando na memória e o futuro espreitando entre as pregas do sonho e da vontade. A vida era uma esperança de realizações, de anseios, de expectativas. Um túnel luminoso onde a existência se lançava destemida em busca de algo, que na falta de melhor definição apelidava de felicidade.
O presente era tão fugaz...
Mas o azeite gasta-se. A candeia vai tremeluzindo. O Sol desce para o ocaso. O túnel ficou sombrio.
Agora a luz vem de dentro...
3 comentários:
Mas como a tua luz interior é muito intensa ...não se apagará rapidamente.
Beijinhos, Amigo.
a São disse tudo!
esta tua luz nunca se apagará meu amor!
amo te
Belo!
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