Segundo as notícias de hoje, já vão cinco dias de resistência popular no Egipto, pela destituição de Hosni Mubarak e o fim do seu regime ditatorial, com uma soma de 38 mortos.
Numa estratégia useira em tais situações, o ditador já fez algumas alterações de gabinete, trocando ministros para tentar iludir a vontade popular. Entretanto mandou a família refugiar-se no estrangeiro, incluindo o seu filho, seu putativo herdeiro. Mas quando a coisa chega a este ponto é porque o regime está podre e tem que mudar.
Tristemente já houve atentados contra o património do Museu do Cairo. De imediato as instalações foram ocupadas pelo exército, como forma de garantir a segurança do espólio. Do mesmo modo os mais importantes monumentos históricos (as pirâmides de Gize à cabeça da lista) foram cercados pelas forças militares. Forças militares sobre quem recai, segundo os especialistas, o veredicto da situação. Se os militares apoiarem a população sublevada o regime cai.
Esperemos que não sejam necessárias mais vítimas.
3 comentários:
E esperemos que este ditador renuncie e a democracia seja instalada!
O que falta neste Murabak é um 'simancol'. Desde 1981 a frente de um regime de ditadura, não há povo que aguente. Agora, creio, é tudo ou nada ou matar ou morrer pra que ele largue o osso.
Bjo.
Dá pra acreditar que o cara ta mudando de ministros, "organizando" as peças do jogo, como se fosse bastar e amenizar os anos e anos de ditadura de seu governo.Que coisa! Isso é chamar o povo de burro na cara! Tremenda cara de pau! FORA Murabak!!!
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