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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

BASKET OF DEPLORABLES


É necessário repensar a democracia. Nos moldes actuais ela apenas serve o populismo oportunista, sem compromisso nenhum com os destinos das respectivas nações, motivado por projectos pessoais, mais ou menos partidários, de conquista e preservação no poder. O avanço do populismo advém da falta de informação, formação e educação das populações que são convidadas e algumas vezes forçadas (voto obrigatório) a ir votar.
O fenómeno Trump não é isolado, nem é tão imprevisto e surpreendente como por aí se pretende fazer crer. A própria imprensa que tanto se espanta com os “casos Trump” é ela mesma cúmplice de tais fenómenos ao promover uma informação sensacionalista, mais interessada no aumento dos índices de audiência que na prestação duma verdadeira e profícua informação; o que conta é o espectáculo da notícia e não o mérito e interesse da informação propagada.

A política deixou de ser um campo de debate de ideias e ideologias para se tornar uma arena onde se digladiam campanhas de propaganda na mais feroz competitividade dum marketing sem escrúpulos. Nas presentes campanhas eleitorais, amiúde por toda a parte, não se debate nenhum projecto político, apenas se esgrimam ataques e ofensas mais ou menos pessoais. As ideologias estão démodé e desactualizadas porque desfasadas da realidade social e civilizacional vigente. Não que novas ideologias sejam necessárias, mas o que urge são princípios fundamentais que se apliquem a uma justa administração e gestão dos reais interesses das sociedades e nações.

Nota: a imagem foi recolhida na internet através do Google

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

NÃO PAZ



O povo votou e mais uma vez o populismo e os interesses de alguns se sobrepuseram à paz e harmonia. A vontade do povo pode ser soberana, mas saberá o povo pelo que vota sempre que vota?
Mais uma vez impõe-se a necessidade de reflectir e debater sobre a democracia e a necessidade de criar um sistema mais justo de decisão.

sábado, 13 de julho de 2013

DEMOCRACIA (RE)PARTIDA


Os partidos políticos são grandes inimigos da democracia. Eles servem de embuste para forças mais daninhas que se dissimulam no anonimato.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

HÉLADE


Porque choras, soldado... irmão?
Pela partida dos Deuses traídos?
Pela memória longínqua dos teus sábios ancestrais?
Pelo pó levantado na voracidade daqueles que escavam a dignidade da tua herança ancestral?
Reduzida à ruína duma grotesca caricatura
A lembrança duma Democracia que nunca foi de todos.
Que vazio tenebroso os teus olhos não enxergam à distância, mas adivinham?
O fim da glória duma civilização que se pretendeu exemplar
Mas que se afunda na infâmia da vilania sem regras ou pudor.
Que ânsia e que esperança restam no teu olhar fito no Além?
Que Luz é essa que a tua juventude órfã anuncia?
A Eterna Beleza que os Deuses inspiram e aos mortais apenas resta acalentar.


Poema possível ao Requiem duma Hélade prostrada e humilhada.

A música é uma canção tradicional grega arranjada por Vangelis e cantada por Irene Papas. Fala da bravura de quarenta gregos que enfrentaram os invasores otomanos e recuperaram uma das suas cidades.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

DESCENTRALIZAÇÃO


No passado mês de Dezembro apresentei aqui o meu desalento por ter sido rejeitado o projecto de criação do estado de Tapajós. Acredito que a democracia deve ser um contínuo processo de descentralização de poder, para que ele cada vez esteja mais no domínio dos verdadeiros interessados: os cidadãos. Daí ter entendido a rejeição da divisão do estado do Pará como um retrocesso democrático e uma prevalência do espírito imperialista que ainda domina tanto a política como a sociedade brasileira.

No presente eu moro no Brasil, no estado de Pernambuco, na cidade de Recife. E é partindo da observação dos processos de gestão local, que essa minha realidade me permite, que elaboro esta minha reflexão.

Uma sociedade democrática não pode ser centralizadora. Centralização de poder é sintoma de imperialismo. Não basta apenas derrubar as monarquias e promover eleições republicanas para se afirmar que se vive em países democráticos. É necessário rever todo o sistema administrativo duma nação para se poder falar em democracia e verdadeira participação do povo no seu próprio destino.

Não é centralizando o poder em capitais distantes, ou mesmo próximas, que se consegue uma melhor gestão social e territorial, ou se combate a corrupção. É necessária uma revolução administrativa. Essa revolução tem de conduzir até à descentralização administrativa dos poderes municipais. Criar órgãos políticos junto às populações, bairro a bairro: o chamado poder local. Quanto mais próximas e envolvidas as pessoas estiverem dos decisores políticos, maior o controlo que elas têm sobre todos os processos de gestão que lhes digam respeito, assim como sobre algum possível caso de corrupção. Sendo que, a eleição desses cargos deve ser popular e local, não por nomeação superior.

Vivemos numa época de quebra de dogmas. O paternalismo do poder centralizador é um modelo obsoleto e que já provou ser ineficaz para a satisfação dos direitos de todos. Temos de aprender novos modos de fazer e estar. Temos de assumir a direcção do nosso destino. Temos todos o direito de participar da orientação do rumo das nossas vidas e das condições do nosso quotidiano.



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

REPÚBLICAS?!

Cristina Kirchner, Presidente da República Argentina

Trono, faixa, ceptro, só falta mesmo a coroa para se fazer passar por uma rainha.

Mas não é este o único caso, nem o único aspecto que faz com que as ditas repúblicas se assemelhem a monarquias electivas. Há todo um vício de mordomias que depois da abolição das monarquias não foram abolidas nem erradicadas.

Os monarcas e suas cortes, foram substituídos por presidentes e suas elites políticas republicanas; muitas vezes até com privilégios hereditários. E tanto em regimes de direita como de esquerda!

Não passam de uma corja de farsantes oportunistas!

Para quando um revisão profunda dos vícios governativos de muitíssimas das repúblicas actuais? Para quando o fim dos privilégios e mordomias dos políticos, que juram estar ao serviço dos povos e das nações, mas cobram muito caro por tais serviços? Para quando o fim destas democracias republicanas, nas quais o último a mandar é o povo?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

AGONIA FATAL


A lenta agonia da Democracia. O estertor da sua morte na própria pátria que a viu nascer.


Nunca entendi este modelo político como uma verdadeira democracia. Os sinais da sua fraude eram por demais evidentes, moldada aos interesses dos grandes proprietários da finança mundial que a manipulavam a seu bel-prazer.

A pressão dos governantes da França e da Alemanha sobre o primeiro-ministro grego para que ele desistisse do referendo popular sobre o pacote de ajuda internacional, que acabou por abdicar da ideia, é a prova mais evidente do nojo a que chegou a política mundial e a supremacia da economia sobre o indivíduo humano.

O ser humano já não conta mais! O que prevalece acima de todos os valores são os interesses supra-sagrados da ganância capitalista!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

NUM DIA DE SOL...

Na democracia o governo deverá ser de todos. A população não deverá delegar apenas a sua vontade no poder dos governantes, comportando-se assim como elemento passivo em regime totalitário. “Há que governar com inteligência” e para tal deverá haver o empenho de toda a população.

Não basta ficar na expectativa de legislações vindas de cima para encetar comportamentos inteligentes e de benefício geral. As populações devem tomar em mãos os destinos das suas vidas e empenhar-se por mudar hábitos e atitudes em função dos resultados ambicionados por todos. Maus hábitos não se mudam por decreto, mas por vontade e auto-educação.

domingo, 29 de maio de 2011

ISTO É EUROPA

O verdadeiro poder do mundo capitalista não está nas mãos dos governantes mas sim na ditadura do conluio obscuro dos todo-poderosos senhores da economia global.

Os exemplos de brutal e estúpida repressão que abaixo podemos testemunhar (peço-vos por favor que ASSISTAM mesmo aos dois vídeos) passaram-se à dias em Barcelona, mas não diferem em nada de muitos outros recorrentes nas democracias de modelo capitalista.
Nota: este artigo-protesto é solidário com o do blog da São.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DIREITOS

Sem dúvida que todos têm direito a ter direitos. Mas quantos saberão o que são os seus direitos? E qual o preço (para si e para os outros) desses direitos?

Todos reclamam dos seus direitos, os adquiridos e os presumidos. Todos acham que liberdade é ter direito a tudo. Mas a ignorância leva a que se reivindique o direito à sua escravidão e dos outros. É um jogo viciado que acaba sempre a favor de quem está no poder: a classe dominante.

O direito a ter casa própria ou o direito a ser refém/escravo da instituição bancária que lhe emprestou o dinheiro (e que em verdade é o proprietário do imóvel)? E neste se inclui o direito a ter carro, ou todo o tipo de modernidades dispendiosas que todos crêem como indispensáveis e só podem aceder através de endividamento.

O direito ao trabalho ou o direito a ser escravo do empregador, sujeito às condições que a este mais lhe convêm de modo a obter o maior lucro?

O direito à liberdade de expressão ou o direito a falar todas as alarvidades impensadas que uma mente conturbada exprime através dum discurso impulsivo e irresponsável?

O direito a seguir uma religião ou o direito a se submeter ao jugo duma elite que nem sempre é muito clara nos seus propósitos?

O direito à justiça ou o direito a ser punido por uma lei feita pelos dominantes, com o fim último de proteger os interesses desses mesmos?

O direito à paz ou o direito de ser enviado para matar gente com quem nunca teve nada que ver na vida, senão o facto de serem outros escravizados como o próprio?

O direito à segurança ou o direito de viver vigiado e encarcerado no seu próprio quotidiano, como se dum assassino implacável se tratasse?

O direito à vida ou o direito de se arrastar numa ilusão de perseguir uma felicidade que nunca se chega a materializar definitiva?

O direito à saúde ou o direito de ser vítima dum sistema farmacêutico/hospitalar sem escrúpulos que não tem outro propósito senão o de rentabilizar os investimentos dos seus accionistas?

O direito à auto-afirmação ou o direito a espezinhar os outros em proveito dum orgulho ressabiado?

E muitos mais direitos a que todos se arrogam por viverem em democracia. Será?

domingo, 4 de outubro de 2009

ORA SIM, ORA NÃO


Em Junho de 2008 os irlandeses votaram NÃO ao Tratado de Lisboa, em referendo. A Europa caiu de joelhos, derrotada. O sonho de continuar na consolidação duma unificação exemplar estava em risco. 

O povo irlandês tinha utilizado o referendo como arma de punição ao seu próprio governo, indiferente ao que esse gesto implicasse para milhões de outros europeus. A unidade de todo um continente estava garrotada por uma só nação.

Em Outubro de 2009 os irlandeses vão de novo repetir o mesmo referendo e respondem SIM. A Europa suspira de alívio. O processo de implementação do Tratado de Lisboa pode prosseguir.

Assolado pela crise económica e procurando apoio para a recuperação do estado de graça anteriormente vivenciado, o povo irlandês pôs de parte a sua arrogância nacionalista e deu o dito por não dito. Afinal as benfeitorias de pertencer a uma super-economia falam mais alto.

Será que isto dignifica a democracia? Será isto a justiça democrática? Será que povos acomodados e desinteressados dos processos políticos, são boa fonte de consulta para decisões maiores?

Não se assemelhará esta democracia por vezes a anarquia? Ou mesmo ditadura, quando uma minoria impõe a sua vontade a uma imensa maioria.

Será que o Povo estará já preparado para uma União supra-nacional?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

RUFFLES

Uma sandes de fiambre para tomar o Xanax (ansiolítico); a toma vespertina, a segunda do dia.

Depois foi assistir o final do noticiário televisivo, até me vir sentar aos comandos da nave (o meu Macbook).

Passei em revista os trabalhos em curso (ok! tudo baixando direitinho!), que não posso aqui revelar para não ser incriminado por usufruto de propriedade artística sem os pagamentos que os tubarões das editoras roubam para encher as suas fartas panças e depois dão-lhes o nome de: direitos de autor.
Ah! Ah! Ah! Direitos de autor!... Melhor será chamar de espólio dos parasitas que engordam à custa da criatividade alheia.
Toda a indústria do entretenimento é uma imensa farsa de crápulas sem escrúpulos.

A minha mãe nunca recebeu direitos de autor por gerar um génio como eu!

Mas eu estava fazendo outro relato. Retomando... Com um pacote de ruffles (eu prefiro lisas, mas como não haviam...) com sabor a cebola e salsa (prefiro as de sabores a ervas, pelo menos ajudam a disfarçar o gosto de óleo resquentado) de um lado e um copo de pilsen (é uma variedade de cerveja!) Antarctica (a Antarctica não produz apenas refrigerante de guaraná!) do outro lá fui em busca das notícias sobre a greve de fome do actual Presidente da Bolívia Evo Morales.

A banda sonora estava a cargo do Amarok de Mike Oldfield e a cerveja bem geladinha. Hummm!...

Mas voltemos a Evo Morales, um homem que eu muito admiro e mais um exemplo de que este nosso mundo se vai reajustando.
Ao fim de séculos um Inca volta a governar em território Inca!
Um Presidente que não receia recorrer a uma medida extrema e prosaica, a recorrência emocionalmente chantageosa à greve de fome, para conseguir alcançar os seus intentos políticos. Também é um presidente que não receou ir buscar para sua Ministra da Justiça uma empregada doméstica (criada, mulher de limpezas, mulher-a-dias) sem formação académica. Creio nunca a Justiça dum país ter estado mais bem representada e supervisionada.
Não é por ter a cabeça cheia de regras e regulamentos que se percebe melhor qual o verdadeiro sentido que a Justiça deve ter. Por vezes uma mente simples e pura vê muito melhor e mais longe (ou mais fundo), que essas cabeças arvoradas.

Afinal esta sociedade não pretende implantar por todo lado um sistema Democrático em que todos tenham direitos iguais?! Então vamos a isso! Abaixo o ridículo uniforme de gravata e paletó! Abaixo essa corja de pedantes a soldo das grandes corporações, esses que são as verdadeiras rameiras que se vendem sem pudor aos interesses da ganância desmedida.

É tempo de arejar!

É tempo de CRESCER!!!

Pena só ter trazido uma Antarctica. Já tenho a garganta seca.

domingo, 22 de março de 2009

INTELIGÊNCIA NA POLÍTICA

A recente mensagem de Noruz (Bom Ano Novo Persa) dirigida por Barack Obama à Nação Iraniana é uma prova de grande inteligência política, assim como uma demonstração de como deve ser feita a Nova Política.

O presidente, ou o monarca, duma nação é o representante do povo que constitui essa nação; é ele o rosto de todo um povo. Ao dirigir-se directamente ao povo iraniano Obama falava em nome do povo americano, como se os povos dialogassem entre si. Assim se faz política em verdadeira democracia; os políticos falando para o povo e não apenas em circuito fechado entre eles.

Diplomacia é inteligência na política. Quando essa diplomacia é feita partindo dum Chefe de Estado dirigindo-se directamente ao povo de outra nação, então essa é Diplomacia Democrática ao mais alto nível.

O político nunca deve esquecer a humildade de que está ao serviço dum povo e, num mundo que se constrói global, a política deve ser inclusiva. Todos devem ser olhados como membros integrantes duma comunidade universal e alvos do mesmo respeito e dignidade.

A Paz nunca foi, nem será, alcançada com armas. A Paz constrói-se com gestos de amizade e palavras de entendimento. Bravo aquele cuja ousadia leva a quebrar os maus hábitos e ensaia novos modelos; modelos de harmoniosa convivência.

Se a Tomada de Posse de Obama como Presidente dos USA foi um marco histórico universal, a sua mensagem de Noruz (Ano Novo Persa celebrado a 21 de Março) ao povo do Irão foi o início de uma Nova Era de fazer Política e de dirigir a Diplomacia.