sexta-feira, 11 de novembro de 2016
BASKET OF DEPLORABLES
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
NÃO PAZ
sábado, 13 de julho de 2013
DEMOCRACIA (RE)PARTIDA
Os partidos políticos são grandes inimigos da democracia. Eles servem de embuste para forças mais daninhas que se dissimulam no anonimato.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
HÉLADE

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
DESCENTRALIZAÇÃO

No passado mês de Dezembro apresentei aqui o meu desalento por ter sido rejeitado o projecto de criação do estado de Tapajós. Acredito que a democracia deve ser um contínuo processo de descentralização de poder, para que ele cada vez esteja mais no domínio dos verdadeiros interessados: os cidadãos. Daí ter entendido a rejeição da divisão do estado do Pará como um retrocesso democrático e uma prevalência do espírito imperialista que ainda domina tanto a política como a sociedade brasileira.
No presente eu moro no Brasil, no estado de Pernambuco, na cidade de Recife. E é partindo da observação dos processos de gestão local, que essa minha realidade me permite, que elaboro esta minha reflexão.
Uma sociedade democrática não pode ser centralizadora. Centralização de poder é sintoma de imperialismo. Não basta apenas derrubar as monarquias e promover eleições republicanas para se afirmar que se vive em países democráticos. É necessário rever todo o sistema administrativo duma nação para se poder falar em democracia e verdadeira participação do povo no seu próprio destino.
Não é centralizando o poder em capitais distantes, ou mesmo próximas, que se consegue uma melhor gestão social e territorial, ou se combate a corrupção. É necessária uma revolução administrativa. Essa revolução tem de conduzir até à descentralização administrativa dos poderes municipais. Criar órgãos políticos junto às populações, bairro a bairro: o chamado poder local. Quanto mais próximas e envolvidas as pessoas estiverem dos decisores políticos, maior o controlo que elas têm sobre todos os processos de gestão que lhes digam respeito, assim como sobre algum possível caso de corrupção. Sendo que, a eleição desses cargos deve ser popular e local, não por nomeação superior.
Vivemos numa época de quebra de dogmas. O paternalismo do poder centralizador é um modelo obsoleto e que já provou ser ineficaz para a satisfação dos direitos de todos. Temos de aprender novos modos de fazer e estar. Temos de assumir a direcção do nosso destino. Temos todos o direito de participar da orientação do rumo das nossas vidas e das condições do nosso quotidiano.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
REPÚBLICAS?!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011
AGONIA FATAL


quinta-feira, 1 de setembro de 2011
NUM DIA DE SOL...


domingo, 29 de maio de 2011
ISTO É EUROPA

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
DIREITOS

Sem dúvida que todos têm direito a ter direitos. Mas quantos saberão o que são os seus direitos? E qual o preço (para si e para os outros) desses direitos?
Todos reclamam dos seus direitos, os adquiridos e os presumidos. Todos acham que liberdade é ter direito a tudo. Mas a ignorância leva a que se reivindique o direito à sua escravidão e dos outros. É um jogo viciado que acaba sempre a favor de quem está no poder: a classe dominante.
O direito a ter casa própria ou o direito a ser refém/escravo da instituição bancária que lhe emprestou o dinheiro (e que em verdade é o proprietário do imóvel)? E neste se inclui o direito a ter carro, ou todo o tipo de modernidades dispendiosas que todos crêem como indispensáveis e só podem aceder através de endividamento.
O direito ao trabalho ou o direito a ser escravo do empregador, sujeito às condições que a este mais lhe convêm de modo a obter o maior lucro?
O direito à liberdade de expressão ou o direito a falar todas as alarvidades impensadas que uma mente conturbada exprime através dum discurso impulsivo e irresponsável?
O direito a seguir uma religião ou o direito a se submeter ao jugo duma elite que nem sempre é muito clara nos seus propósitos?
O direito à justiça ou o direito a ser punido por uma lei feita pelos dominantes, com o fim último de proteger os interesses desses mesmos?
O direito à paz ou o direito de ser enviado para matar gente com quem nunca teve nada que ver na vida, senão o facto de serem outros escravizados como o próprio?
O direito à segurança ou o direito de viver vigiado e encarcerado no seu próprio quotidiano, como se dum assassino implacável se tratasse?
O direito à vida ou o direito de se arrastar numa ilusão de perseguir uma felicidade que nunca se chega a materializar definitiva?
O direito à saúde ou o direito de ser vítima dum sistema farmacêutico/hospitalar sem escrúpulos que não tem outro propósito senão o de rentabilizar os investimentos dos seus accionistas?
O direito à auto-afirmação ou o direito a espezinhar os outros em proveito dum orgulho ressabiado?
E muitos mais direitos a que todos se arrogam por viverem em democracia. Será?
domingo, 4 de outubro de 2009
ORA SIM, ORA NÃO
