segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

EPITAPH

1969, os King Crimson estreavam-se com o álbum “In the Court of the Crimson King”, do qual fazia parte um hino à condição humana na modernidade; Epitaph. A guitarra de Robert Fripp, o mellotron de Ian McDonald e a voz de Greg Lake entrelaçam-se numa pungente narrativa de Peter Sinfield.

Epitaph

The wall on which the prophets wrote

Is cracking at the seams.

Upon the instruments of death

The sunlight brightly gleams.

When every man is torn apart

With nightmares and with dreams,

Will no one lay the laurel wreath

When silence drowns the screams.

Confusion will be my epitaph.

As I crawl a cracked and broken path

If we make it we can all sit back

and laugh.

But I fear tomorrow I'll be crying,

Yes I fear tomorrow I'll be crying.

Between the iron gates of fate,

The seeds of time were sown,

And watered by the deeds of those

Who know and who are known;

Knowledge is a deadly friend

If no one sets the rules.

The fate of all mankind I see

Is in the hands of fools.

Confusion will be my epitaph.

As I crawl a cracked and broken path

If we make it we can all sit back

and laugh.

But I fear tomorrow I'll be crying,

Yes I fear tomorrow I'll be crying.

Epitáfio

A parede na qual os profetas escreveram

Está ruindo pelas brechas.

Sobre os instrumentos da morte

A luz do sol brilha resplandecente.

Quando cada homem se distancia

Com pesadelos e com sonhos,

Ninguém pousará a coroa de louros

Quando o silêncio afogar os gritos.

Confusão será o meu epitáfio.

Enquanto rastejo por um caminho tortuoso

Se conseguirmos todos poderemos sentar-nos e rir

Mas receio que amanhã estarei a chorar

Sim, receio que amanhã estarei a chorar

Entre os portões de ferro do destino

As sementes do tempo foram semeadas

E regadas pelos feitos daqueles

Que conhecem e são conhecidos;

O conhecimento é um amigo mortal

Se ninguém estabelece as regras.

O destino de toda humanidade eu vejo 


Está nas mãos de loucos.

Confusão será o meu epitáfio.

Enquanto rastejo por um caminho tortuoso

Se conseguirmos todos poderemos sentar-nos e rir

Mas receio que amanhã estarei a chorar

Sim, receio que amanhã estarei a chorar

2 comentários:

Serginho Tavares disse...

Uma letra forte, triste... enfim, de confusão, tristeza e loucura o mundo está cheio! Vamos dar uma chance ao amor e a paz!

Lobo disse...

Medo, é inevitável. Controlar o medo, é uma vitória. Mas chorar no processo, jamais...

Um beijo Mandrag!